Muita gente acha que levar a maternidade com tanta intensidade como no meu caso é resultado de uma vida anterior vazia, de mulher que não tinha antes motivo para ser. Fiquei analisando este ponto de vista nas últimas semanas e minha conclusão é que a chegada de Caetano me aproximou ainda mais de tudo que já existia aqui, bem construído em minha vida, por exemplo:
– me aproximou ainda mais de uma família apaixonante: meus pais, irmãos e mais um monte de gente linda que estão sempre por perto, seja para ajudar ou para comemorar!
– me aproximou ainda mais de uma nova família: meu companheiro, seus outros filhos e mais ainda gentes outras e lindas que fazem parte da construção do mundo dele.
– me aproximou ainda mais de amigos tantos que podem compartilhar desta experiência vibrante que é a maternidade/paternidade
– me aproximou ainda mais do meu trabalho de educadora (educação infantil) que já tem prá lá de 15 anos. Hoje revejo ‘all the time’ posturas e possibilidades profissionais.
Também teve a criação de novos laços pessoais e profissionais de gente que veio se agregando à minha vida com a gestação, o parto, a amamentação e a primeira infância que brota neste novo e saltitante ser.
Conclusão?
Caetano não preencheu espaços vazios. Caetano preencheu espaços cheios!
imagem: we heart it
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Elly, eu tbm sou da opinião de que os filhos só chegam para agregar e deixar a gente infinitamente melhor do que antes. Eu sinto isso diariamente quando olho para o Marco. É um sentimento que não dá pra explicar, o coração fica cheio!
beijos
cheio do que já éramos e cheio de novas coisas, né? uma delícia!
adorei essa idéia, Elly! com certeza, minhas filhotas também vieram preencher espaços cheios. e o fizeram lindamente, semeando poesia, doçura e delicadeza…
beijo!
não é mesmo, re. engana-se bem quem pensa que crianças, filhos só servem ao vazio, né?